Medalhista na estreia do Skate como uma modalidade olímpica no principal evento esportivo do mundo, Pedro Barros (27), lançou sua própria marca de artigos e roupas relacionadas ao esporte, a Privê.
A marca terá como objetivo a cada coleção lançada, a inspiração em um shape que será usado como ponto de partida para a criação de designs de produtos únicos e exclusivos. A identidade visual claro vai ficar no universo do skateboarding, abordando toda a temática da “causa” apoiada pelo medalhista das Olimpíadas de Tóquio disputada no ano passado.
A novidade principal no entanto fica por conta de um movimento envolvendo a Web3, as NFTs. A Privê irá distribuir NFTs aos usuários após cada conta, sendo eles ativos inspirados nas próprias peças, sejam camisas, brincos, anéis, shorts ou artigos de skate
“A ideia é trazer um apoio a nova geração do skate brasileiro através do acesso a produtos de qualidade por preços possíveis e inspiração para a indústria através de uma marca em constante mudança e evolução. A Privê estará nos limites entre alta-costura artesanal (com tiragens limitadas e criação de peças à mão) e uma moda urbana nascida dentro da cultura do skate brasileiro, que é referência no mundo”, avaliou em anúncio Pedro Barros.
Além da inserção de sua marca em um ambiente que cresce a cada ano no mundo, gerando bilhões em renda líquida, o projeto também visa educar o grupo nichado que acompanha assiduamente o universo dos skates, a se envolver nas práticas tidas como inspiradoras para Pedro.
“Nossa missão é desenvolver conteúdos inspiradores e produtos de qualidade para a formação e evolução de novas gerações do skateboarding no Brasil e no mundo, como forma de dar de volta um pouco do tanto que essa cultura nos proporciona a cada dia. Devemos tudo ao skate e o skate não nos deve nada. É uma oportunidade de dar de volta, de manter a evolução da prática, o respeito à cultura e a permanência de estilo de vida puro e leve como é a comunidade”, declarou o skatista.
Os NFTs e o Skate
O movimento feito por Pedro Barros não é a primeira inserção do skate no ambiente dos tokens não fungíveis, os NFTs. Longe disso, já que já a algum tempo nomes gigantes do esporte como Tony Hawk e o brasileiro Bob Burnquist, estão por dentro desse mundo da web3.
Tony Hawk tem sua própria coleção de NFTs, inclusive, gerada no site Autograph, a coletânea mistura momentos a autógrafos daquele que é considerado o maior skatista de todos os tempos.
Bob Burnquist por sua vez também não fica para trás, já que o lendário skatista brasileiro participa ativamente de projetos envolvendo NFTs e Criptomoedas.
Recentemente, Bob esteve no NFT.io, evento que ocorreu no Rio de Janeiro como uma espécie de workshop gigantesco sobre esse mundo de tokens e ativos digitais no geral.
Bob também em 2021, ao lado do marketplace gigante da OpenSea, esteve junto do lançamento de uma coleção de NFTs que tinha como objetivo ajudar contra a extinção das onças pintadas na mata Atlântica. O projeto por carregar o nome do skatista correu bem e com os 40% de lucros destinados a ONGs, conseguiu ajudar diversas delas.