Após cerca de 2 anos de auge, o “hype cripto” na Fórmula 1 definitivamente acabou. Aquilo que no final do ano passado parecia ser o futuro da modalidade automobilística mais bem sucedida do mundo, viu grandes escuderias como a Mercedes retirar a marca FTX de seu carro de Fórmula 1 quando a bolsa de criptomoedas entrou em colapso.
A constatação do fim da onda de patrocínios Web3 na Fórmula 1 se sustenta na quantidade de grandes negócios sendo desfeitos, já que não só a Mercedes encerrou seu acordo, como recentemente a Ferrari também se separou de seu principal patrocinador relacionado à criptomoeda, a plataforma blockchain Velas.
Em anúncio oficial a escuderia italiana comentou sobre o término do contrato e disse não comentar sobre problemas externos ao esporte.
“O Acordo com a Velas foi rescindido antes do previsto. Não comentaremos questões que sejam objeto de disputa”, publicou.
Quase da mesma forma, a Redbull anunciou o término de contrato com a plataforma blockchain Tezos, que chegou a ser a patrocinadora oficial da F1, e que não estão mais com a marca.
Além disso, a Redbull “se livrou” dos logotipos do patrocinador da Alpha Tauri e Fantom, que desapareceram da lista de patrocinadores da equipe.
Fórmula 1 viveu auge de patrocínios NFTs
Após o boom do mercado de Cripto Ativos em todas as suas modalidades, e sua expansão como uma forma de marketing, o esporte foi um dos primeiros afetados como grande negócio da indústria.
Em todas as modalidades esportivas era possível ver marcas de empresas e ações impulsionando a entrada nesse universo web3, no entanto, uma mais do que as outras.
Enquanto grandes esportes como o futebol demoraram certo tempo para se adaptar totalmente a “moda”, o UFC e a F1 rapidamente desde o início incorporou esse sistema em seu marketing.
Em dado momento entre a temporada 2020 e 2021 da Fórmula 1, todas as escuderias do torneio tinham ao menos 1 patrocinador envolvido com o mercado web3.
O esporte automobilístico inclusive foi um dos grandes responsável por mostrar ao mundo que a combinação de Criptoativos e ações de marketing esportivo combinavam, abrindo caminho para projetos que hoje estão mais consolidados do que nunca.
Dentre as mais famosas, estão as ações da Velas com a Ferrari, na criação da primeira linha de NFTs da gigante do Automobilismo e também da Mercedes junto a da FTX, considerada a maior em questão de nome e cifras.