Atacante com passagens por São Paulo, Vasco e Palmeiras, Kelvin, de 29 anos, chegou recentemente ao FC Ryukyu, clube japonês da segunda divisão do país. Já com rodagem no futebol, o jogador irá passar por uma experiência inédita em sua carreira, já que parte de seu salário será em Criptomoedas.
A cripto em questão será a do próprio clube, que tem o projeto de distribuir o seus próprios cripto ativos. A contratação de Kelvin além de agregar esportivamente, ajuda na divulgação e marketing do time, que atualmente, está na última colocação da segunda divisão japonesa.
Os valores não foram divulgados, tanto pela instituição quanto pelo vazamento de jornalistas. A temporada no Japão está próxima do fim, no entanto, o contrato de acordo entre Kelvin e o clube para receber o salário em Cripto já está rolando.
Kelvin ficou famoso no mundo do futebol na temporada 2012/2013, quando ainda jovem, atuando pelo Porto, de Portugal, anotou um gol heróico em uma virada diante do maior rival, Benfica, dando ao time a condição de ser campeão do campeonato português. O ato rodou o mundo principalmente por colocar o treinador do rival de joelhos na área técnica. Treinador esse que era Jorge Jesus, que em 2019 assumiria o Flamengo e se tornaria um dos grandes ídolos da história do time carioca.
Antes de desembarcar no Japão Kelvin estava no Always Ready, da Bolívia, clube que inclusive disputou a Libertadores desse ano.
Outros atletas brasileiros ganhando em Cripto
Apesar de ser uma certa novidade e com um “boom” recentemente, as criptomoedas já a algum tempo estão envolvidas no meio esportivo.
Seja através de patrocínios, direitos de publicidade ou acordo com atletas, exchanges e empresas que tratam dos ativos digitais casa dia mais estão presentes nos esportes.
Prova disso, é o início de uma revolução no pagamento dos vencimentos dos atletas.
Nos Estados Unidos por exemplo, o astro da NFL Alex Barret, jogador do San Francisco 49sers, desde 2021 quando assinou um novo vínculo com seu time, recebe seu salário totalmente em Bitcoin.
Essa forma de pagamento é fruto da parceria do jogador com a agência de criptomoedas Bitwage.
Sendo assim, não é necessariamente o 49sers que deposita na conta do jogador o salário em Bitcoin. Primeiro, o salário chega em dólar normalmente na conta, a partir daí, a Bitwage toma conta e transforma em BTC (Bitcoin).
Apesar da queda e desvalorização que vem ocorrendo em massa no mercado dos criptoativos, esse sistema continua sendo adaptado ao esporte.
Outro caso, inclusive de mais um brasileiro, é o do lutador de UFC Matheus Nicolau, que também em parceria com a Bitwage, recebe todas as suas premiações em Bitcoins.
Nicolau inclusive, na época foi o primeiro atleta latino-americano a receber o “privilégio” de ser pago através do criptoativo mais valioso do mundo.
A criptomoeda aparece como solução para diversos esportes na busca de valorização e investimento para os mesmos. Logo, a parceria direta com os protagonistas de cada modalidade, justamente os atletas, surge como uma opção de disseminação da idéia que domina a Web3.