Falecido no dia 29 de dezembro de 2022, Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, deixou um legado não só no futebol brasileiro, mas nos esportes de um modo geral em todo o mundo. Considerado o maior jogador de futebol de todos os tempos, Pelé antes de partir, também já participou de grandes atos nas novas tecnologias, tendo inclusive, sua própria coleção de NFTs.
Apesar de não ser muito, o Rei do Futebol teve sua certa interação com o mundo das criptomoedas e ativos digitais.
Em abril do ano passado, foi feito um anuncio bombástico de que a camisa oficial usada por Pelé em seu milésimo gol, iria ser transformada em um Token Não Fungível (NFT).
Tal anúncio foi feito pela empresa de tecnologia brasileira Kraken Holding, durante a abertura de um evento do gênero que ocorreu na época, o CryptoWeek.
A icônica camisa remetente ao gol 1.000 de Pelé, vive desde o seu uso, quando o lendário atleta foi às redes no dia 19 de novembro de 1969, em pleno Maracanã lotado.
O gol foi anotado em partida contra o Vasco, numa cobrança de pênalti, com direito a paralisação do jogo por conta do momento histórico.
IPO de Pelé
Além de sua camisa em NFT, ainda em 2022, já em agosto, Pelé anunciou que venderia cotas de seu tempo, emulando um conceito de tokenização presente no mundo das criptomoedas.
A atitude aconteceu durante a realização uma ação beneficente, na qual a lenda da Seleção Brasileira e do Santos, vendeu 10 “tokens” com valor de 30 minutos de bate-papo cada um, por um lance mínimo de 10 mil por cada cota, sendo assim, cerca de 50 mil reais.
Ou seja, pela bagatela de 50 mil reais, o comprador trocava um papo com o Rei por meia hora.
Tal “Ação” ficou conhecida como o ‘IPO de Pelé’, com todos os recursos captados sendo aplicados diretamente na The Pelé Foundation, uma ONG internacional fundada pelo próprio jogador, que é responsável por ações humanitárias e educacionais ao redor do planeta.
Após a morte de Pelé, diversos boatos quanto a eternização de momentos da carreira brilhante de Pelé surgiram na mídia.
Obviamente projetos na “vida real” já vem surgindo, como nomes de estádio, ruas e outras localizações.
No entanto, existe a possibilidade de que em breve, com total autorização da família quanto a direitos de imagem, aquele que se consolidou como um dos maiores, senão o maior esportista do planeta, fosse eternizado em uma nova forma de tecnologia que promete revolucionar o mercado de ativos do tipo.