Esporte Olímpico tem uma das maiores coleções de NFT da Europa; Confira os números

Ainda em andamento nessa temporada, a Euroliga de basquete apresentou uma novidade na temporada passada que vem fazendo um sucesso estrondoso entre todos os fãs do esporte na Europa. O lançamento dos NFTs da liga levou a multidão de adeptos a liga e hoje movimenta um dos maiores mercados de tokens não fungíveis e esportes da Europa.

A entrada da Euroliga no universo da web3 se baseou na estratégia de engajamento de fãs, algo que na NBA, a maior liga de basquete do mundo, já é comum.

Se inspirando no Fantasy de maior sucesso do esporte, o NBA Top Shot, os europeus indicaram um projeto Blockchain inovador que visava de forma genuína servir aos fãs.

Além de apenas colecionáveis, os NFTs da Euroliga servem como benefícios adicionais importantíssimos para o decorrer da temporada, já que também dão para aqueles que o possuem Ingressos, experiências com atletas e mercadorias de determinado time. Isso tudo apenas em um token.

Ou seja, o sucesso do NFT da liga de basquete não está atrelado apenas ao sucesso e bom dessa nova modalidade de investimento, mas sim, por tudo que representa ter um ativo digital de tal marca. Assim como funciona um Fan Token, que no Brasil inclusive, virou febre entre os maiores clubes do país.

Em entrevista a revista americana SportsPro, o ‘head’ da Euroliga, Rayde Baez, comentou ainda sobre se assumir uma companhia de entretenimento, que não deseja induzir os fãs a ativos de alto risco e sim a benefícios para os mesmos.

“Nós temos a responsabilidade de deixar nossos fãs seguros. Não podemos conduzi-los a lugares que eles desconhecem onde podem gastar as economias de sua vida. Com alguns aplicativos de criptografia há um certo elemento de risco, mas não estamos vendendo instrumentos financeiros. Somos uma empresa de entretenimento, e vamos oferecer funcionalidade”, decalrou Báez.

Realidade Virtual na liga de basquete européia

Além dos serviços de NFTs, a Euroliga se aproveitou do período de Lockdown que ainda existia na Europa e impedia dos fãs chegarem as arenas para ver seus times de basquete, criando assim uma espécie de Metaverso que permitiam aos fãs através de realidade virtual ganhar uma imersão ao assistir as partidas.

O principal evento que abordou essa tecnologia foi a final da temporada 20/21, que em uma melhor de quatro disputada em Belgrado, estreou a plataforma de VR (Virtual Reality), buscando a atmosfera de estar na arena, em uma final dentro da própria casa.

No entanto a ideia era começar bem antes disso, no auge da pandemia de covid-19, no entanto, devido a preocupação e escassez de informações concretas sobre o assunto na época, a liga decidiu esperar.

“Lá fora era um oeste selvagem. Mesmo sabendo que a Web3 tinha um potencial enorme, esse potencial específico não era evidente naquela época”, analisou ainda em entrevista Rayde Baez.

Diversas empresas teriam inclusive procuram a Euroliga para oferecer serviços parecidos com o que já ocorria na NBA. No entanto, a paciência da comissão deu resultados e hoje, o sucesso tanto das NFTs como das experiências VR, se dá muito a uma ótima gestão da organização.

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